sobrevivendo
marcas que me magoam,
que sangram,
que não saram
e me salpicam profundas.
Assusto-me na tua partida
como um tiro inesperado,
um estampido que estala
e quase me derruba.
Quero erguer-me,
a força vai faltando,
mas nos olhos que abro,
na boca que arfa,
o meu corpo sobrevive
enquanto morro dentro de mim.
Deixas-me cravado de espinhos,
que um a um vou retirando,
lentamente, sem dor,
o sangue já coalhado,
as feridas cicatrizadas. (quase)
Deixas-me quase cair,
trémulo, sem reacção,
mas eu escrevo e sobrevivo" ou tento.......
do "Amor Meu", "Paula Raposo"....
1 Comments:
Olá menino plagiador!!! Gostei de me ler aqui...muitos beijinhos.
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